Beto,
eu sei que você está subindo pelas paredes nesse exato momento ao notar que
estou digitando essa mensagem no WhatsApp mesmo não sabendo o que eu possa
estar escrevendo, e sei também qual é a sua verdadeira intensão com esse seu “Oi
Sumida”, sabe como eu sei disso? Porque eu te conheço muito bem, meu querido.
Você só diz que sente saudades quando quer me comer e eu tola acabo caindo no
seu papo decorado que termina no seu apartamento com você entre as minhas
pernas. E no dia seguinte eu fico me sentindo culpada por você nunca querer ficar,
por você nunca querer algo além de uma bela gozada em meu corpo, sem contar na
sensação de ser um deposito de esperma de um cara que só se lembra de mim
quando está solitário ou com tesão. Não, eu não estou sendo dramática e quero
deixar bem claro que todas as vezes que me submeti a isso foi porque acreditei
na tal mudança que as pessoas tanto falam por aí, mas pelo visto não funciona
contigo.
Mesmo
se eu quisesse eu não conseguiria ser desse seu tipo desapegado, que por sinal
está em alta, não é mesmo? E que só procuram as pessoas para suprirem seus
prazeres carnais e após isso são descartadas seguido de frases clichês como “A
gente vai se falando”, “Quando chegar em casa me avisa” como se ligassem para
isso de fato.
Sexo por sexo eu tenho em qualquer lugar e quando eu quiser, até mesmo com pessoas mais interessantes que você. Não pense que estou querendo me achar a fodona, mas alguém para me mandar uma música da Banda Raça Negra não.
Infelizmente
você perdeu a noção da essência e só consegue enxerga meu corpo, meu físico,
mas eu tenho tanto para te oferecer e você insiste em não querer saber. Eu não
sou apenas sexo e hoje você não goza em mim.
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