Você não só me arrancou o melhor sorriso, mas também a mais dolorida lágrima. Me fez acreditar em algo a mais e logo em seguida arruinou tudo.
Como alguém pode ser algo bom e ruim ao mesmo tempo? Juro que ainda não achei explicações para isso. Mudar
de uma hora para outra e nem sequer sentir um pouco de compaixão pelo outro? Eu que sempre me fechei para o amor estava disposta a enfrentar tudo e todos. Ser e fazer coisas que jamais pensei,
mas que com você fazia sentido.
Você foi egoísta e eu tola. Decidi voltar a me abrir
justamente no momento em que deveria ter sido mais cautelosa. Te deixei entrar e tu fez a bagunça que quis. Saindo quase como um furacão e fez questão de
bater a porta com força no meu nariz.
Se um dia, por acaso, que seja, decidir meditar e
considerar tudo o que pode ter feito de ruim a alguém, lembre-se de quem passou
por você com vontade de ficar. Lembre-se que negou abrigo a única pessoa
disposta te ajudar a curar tuas feridas, mesmo eu já estando toda remendada de outros relacionamentos falhos.
Fui apenas seu band-aid. Não passei de alguém com quem você só
colocou em cima daquele machucado, mas que não ajudou em nada de fato.
Hoje só consigo desabafar e falar sobre isso me ajuda a
botar pra fora tudo o que anda engasgado. Quanto mais falo sobre você, mais o sentimento
vai se dissipando.
Minha esperança é de que tais lamentos me façam suportar a
dor que passou, e me ajudem a levar a vida mais facilmente que quando você
partiu. Pois a última coisa que quero, é continuar me perguntando se tudo isso
poderia ter sido diferente.
Pois ninguém mais que chegar será como você foi. Ninguém
mais fará o que você fez...
Ainda bem!
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