Já fui inteira e pela metade, sincera e mentirosa.
Já tive o coração repleto, mas de uma hora para a outra,
esvaziado sem explicação.
Já fui tantas coisas, tantas pessoas...mas estou aprendendo
a ser eu.
Eu no singular e no plural; completa e incompleta; cheia e
vazia; simplesmente eu.
Não culpo as expectativas pelas minhas decepções, se eu não
me entregasse tanto assim...não seria eu.
Num dia sinto tudo, no outro absolutamente nada. Mas tudo
bem, essas inconstâncias sobre a vida é o que me fazem ser quem sou.
Ninguém é feliz o tempo todo, mas também não há um único ser
que não tenha passado pelos seus dias de “saco cheio da vida”.
Já fui dela.
Já fui dele.
Já fui deles.
Já fui de qualquer um.
Hoje sou minha e me dou a quem bem entender.
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