Notas sobre o AMOR


Talvez o amor seja essa construção social que nos apresentaram. De que deve ser assim ou assado; Mas talvez ele seja algo indiferente a todos os padrões que nos foram impostos.
Há ainda a possibilidade de escolhermos amar cada um a sua maneira, chamar de amor aquilo que de fato nos é familiar a ele.
Confesso que pendo pra última hipótese.

Amor é um gesto ou não, é sorriso e às vezes lágrimas, um toque, uma sutileza, um detalhe, um momento.
Momento que talvez não se eternize no mundo físico, na construção de um lar, no trocar de um beijo, num juntar de escovas de dentes...
Mas nas lembranças, na troca de olhares e sorrisos, nas boas memórias que se coleciona, no prazer de ter alguém morando em ti, e saber que moras em alguém também...

Pode ser amor a soma de carinhos, de cumplicidade, do compartilhar...
Pode ser fala, expressão, demonstração, ou ainda medo, resistência e timidez...

A declaração escancarada de um amante apaixonado, ou a subjetividade das palavras entrelinhas...
As músicas ouvidas e cantadas, as crônicas e poesias, os livros, os filmes...

Pode ser um sonho, desses que temos de olhos abertos quando pensamos em algo ou alguém.

Um cheiro, um gosto, um arrepio...

Talvez a soma de todos os afetos, ou ainda a ausência de muitos deles...

Sobre as diversas teorias e possibilidades do amor

Acredito que amor é o dom supremo do viver, se não for o próprio VIVER.

É o estímulo abundante pra que possamos nos manter em constantes movimentos...

“O que te transporta da vida real pra outro canal”

É amor ao nascer, é amor depois da DOR, é amor após a morte...

E sempre há de ser o AMOR!

Postar um comentário

0 Comentários