Quando me perguntam sobre o que temos, eu juro que eu não sei responder. Não sei na verdade a realidade do nosso relacionamento e se é um relacionamento. O que temos tá mais pra caso indefinido. Quem olha de fora, diz que formamos um belo e perfeito casal e que nosso namoro é lindo de se ver. E que deve ser lindo de se viver… Mas espera, nem é namoro. Também não é amizade. Também não é um lance. Também não é uma paquera. Também não “estamos nos conhecendo melhor”. Até porque a gente já se conhece até demais.
Vejo casais assumidos por aí, que todo mundo sabe que namora, que tem relacionamento assumido, relacionamento sério em rede social e não se curtem como a gente. Nossos amigos acham que a gente vai namorar. Ou que a gente já namora e não quer assumir. Já tive muitos namoros e você também. Namoros que assumimos. Mas e daí? Pra quê falar: “Olha a gente namora!”? Balela. Nem dá pra dizer que a gente tá namorando também. Faz pouco tempo. Falar que somos amigos é mentir. Amigos não se beijam. Quer saber a real? Sei mais nada da gente.
O que eu sei da gente, é que seu sorriso me faz sorrir também. O seu beijo combina perfeitamente com o meu. A sua companhia é a melhor de todas as companhias. O seu abraço me faz um bem que nenhum outro abraço já conseguiu. Olhar pra você deitado ao meu lado, faz eu me sentir a pessoa mais segura. Minha maior vontade é te colocar dentro de um potinho e guardar pra mim. E não se assusta. Eu não estou apaixonada. Eu não me apaixono fácil. Eu gosto de curtir a companhia de quem eu quero perto de mim. E eu não quero rotular a gente, só quero curtir a gente.
Eu não sei quanto tempo um vai ser a companhia do outro. Não sei quanto tempo ficaremos perto um do outro. Não sei quanto tempo o que temos vai continuar. Mas só sei que eu curto cada momento como se fosse o último. E se a gente vai durar até amanhã, até semana que vem, até o Carnaval ou nesse resto de ano, só quero te dizer: Obrigada por ter entrado na minha vida e mostrado que ainda posso acreditar em mim. E principalmente, acreditar que casos indefinidos valem mais a pena que namoros rotulados…
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